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terça-feira, 31 de maio de 2011

Planta

 
¨" Quando adoecemos a natureza através da chuva, do vento, dos pássaros....
 já semeou em nosso quintal a planta que nos ajudará...
É só reaaprender com os olhos do coração e a sabedoria de nossa alma"
 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que é escoliose?

A coluna vertebral vista por trás deve ser reta, alinhada. A escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.
Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwakee.
4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.
 

FONTE: http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/escoliose-2

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alongamento axial: como acontece?

Vamos lá: será que você tem alongamento axial? Não sabe? E dor nas costas você tem?
Hum… E essas pessoas das fotos, será que sentem dores nas costas?
Alongamento axial: como acontece? Alongamento axial: como acontece?
Se você respondeu que com certeza elas sentem dor, se equivocou. Estudos dizem que não.
E para mostrar de forma mais clara e instigar a curiosidade de vocês a continuarem lendo, vou usar o exemplo dessas pessoas que carregam cargas na cabeça por horas às vezes. E por que elas não sentem dor? Simples, eles possuem um ótimo alongamento axial, observe as suas posturas, bem eretas, e equilibradas. E é isto que um bom alongamento crânio-caudal faz com nossa postura, a deixa alinhada, com todas as curvas naturais da coluna preservadas.
OK. Mas o que é alongamento axial?
Vamos à definição: o alongamento axial é a criação de espaço articular, se tratando da coluna esse espaço é aumentado entre os discos vertebrais. O benefício direto da aplicação deste princípio é a melhor mobilidade da coluna e diminuição de compressões nos discos, logo alívio de dores e prevenção de patologias (ex: hérnia de disco).
Bom, acabamos de ler que é preciso “descomprimir” os discos e isso é possível com o alongamento axial. Sendo assim, essas cargas acima da cabeça não geram mais pressão, peso na coluna? Não, ao menos no caso dessas pessoas que já fazem isso desde crianças e assim fortalecem a coluna. Como? Para entender melhor, vamos analisar o funcionamento de alguns aspectos da coluna vertebral.
Suas partes “principais” são: corpo vertebral, disco intervertebral (anel fibroso e o núcleo pulposo).
O disco vertebral funciona como um amortecedor, as pessões são distribuídas por todo o disco, e o núcleo dentro dele põem-se sob tensão e age como um amortecedor fibro-hidráulico, que funciona muito bem se mantendo hermeticamente fechado (caso contrário temos uma hérnia, quando o núcleo é rompido e não suporta mais essas pressões) vejamos as figuras:
Alongamento axial: como acontece? Alongamento axial: como acontece? Alongamento axial: como acontece?
Então quando essas pessoas colocam a bacia na cabeça, elas precisam manter-se eretas para a água não cair, com isso seus discos alinhados funciona perfeitamente como amortecedor, e isso acaba sendo um exercício para as musculaturas mais profundas. É importante ressaltar, que isso não vale para nós que não estamos habituados, se resolvermos fazer isso, é provável de ficarmos com dor por dias.
Temos também nesse aspecto do amortecimento o mecanismo de ação e reação, que funciona como mostrado a seguir: durante os exercícios abdominais, por exemplo, uma força de ação é realizada na flexão do tronco (quando subimos), e em contra resposta uma de reação (Lei de Newton), isso gera uma pressão (musculatura abdominal x dorsal), que terá que sair por algum lado concorda?
Ela só conseguira sair por cima ou por baixo, já que pela frente e por trás ainda está ocorrendo à pressão. Essa saída faz com que as vértebras se distanciem mais, aliviando assim os discos vertebrais. Vejamos:
Alongamento axial: como acontece?
É justamente essas características de amortecimento do núcleo pulposo, ação e reação que exploramos no alongamento axial, são esses mecanismos que nos permite alongar axialmente, ou seja na longitudinal, crânio-caudal. E assim manter as curvaturas preservadas, que distribuem as cargas ao longo de toda coluna.  Veja as figuras ao lado: Quando a coluna se mantem alinhada, os discos ficam livres de compressão, podendo até suportar cargas importantes, como as pessoas que transportam o peso sobre a cabeça.  Vamos experimentar uma situação de alongamento axial?
- Posicione-se sentado em uma cadeira com os ísquios bem apoiados (aqueles ossos do quadril proeminentes na região dos glúteos), com os pés bem apoiados no chão. A coluna lombar neutra, ou seja, normal com sua lordose (curvatura entre os glúteos e as costelas).
- Imagine agora que sua cabeça é uma bola de gás e a sua coluna é a linha amarrada nessa bola. Sendo assim, este bola cheia de gás (sua cabeça) está sempre querendo subir mais (“criar” espaço entre os discos vertebrais) e a sua coluna, sendo representada pela a linha amarrada na bola, mantêm-se esticada a todo instante, mas de forma natural, mantenha os ombros baixos e relaxados; respire mantendo esse alongamento longitudinal com o abdômen levemente contraído.
- Agora “desmonte” a postura, fique normal e veja a diferença de como é uma posição bem alinhada e como você costuma ficar no dia a dia. Pois bem, depois dessa explicação e sensação me respondam: como vai seu  alongamento axial?

FONTE: http://www.revistapilates.com.br/2010/08/16/alongamento-axial-como-acontece/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A ESTRUTURAÇÃO DO TORNOZELO E SUA INFLUÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR


 
O tornozelo é o pivô da ação da alavanca dos membros inferiores, responde  pelo equilíbrio e deslocamento da massa pélvica.
Temos o tornozelo como pivô primário da cadeia PM, onde o feudo é no membro inferior. O feudo no método GDS, e o local do corpo em que cada cadeia muscular tem sua função útil para a manutenção da boa fisiologia biomecânica.
Na cadeia PM, a ação no membro inferior favorece a verticalidade  do corpo, para não cair para a frente. Para funcionar bem, é necessário que a articulação trabalhe com ajuste articular e muscular adequados.
Devemos lembrar que no tornozelo, a articulação tíbio-társica  responde pelo deslocamento do membro inferior no plano sagital equilibra o peso para a frentee para trás do pé a concentricidade articular e propriocepção, as funções desse trabalho, que priorizou a construção e formas dos elementos ósseos dessa região.
No ponto de vista comportamental, a cadeia PM empurra o homem a ação, ao trabalho, essa motivação chama-se pulsão comportamental. No conceito GDS, pulsão acionara um conjunto de músculos que agem no pivô primário.
A reação desses músculos, basta para reestabelecer o equilíbrio.
Nem sempre essa pulsão parte de uma motivação, pode advir de diversas causas em desacordo com as escolhas pessoais..
A cadeia PM na dinâmica dos triângulos relaciona-se com as cadeias AM e PA. Assim, esse trabalho passará pela conscientização e sensações das articulações e artroceptividade.
O bom equilíbrio passa por adaptação perpétua e recíproca da tensão osteo-muscular. O osso adapta a sua estrutura à pressão que sofre do músculo, o tônus muscular estimula o crescimento ósseo e o músculo adapta seu tônus ao comprimento do osso.
E o osso que, pela forma e tamanho dá suprimento aos músculos.
INÍCIO DA MODELAGEM ESTRUTURANTE:
1-      Caminhar, sentir a participação do tornozelo na marcha, agachar, perceber a mobilidade dessa região.
2-      Posicionamento:
- Iniciar modelagem na posição sentada, no chão, frente ao paciente.
- Avaliar o grau de movimento da articulação
    3- Manobras serão feitas a partir da identificação, localização e construção das estruturas ósseas e articulares. É importante a relação das formas, funções ósseas e articulares.

O tornozelo faz parte do “cardan” do retro pé, totalizando os 3 graus de liberdade do espaço. Possui papel de transição entre o pé a perna e de repartição dos esforços transmitidos para frente e para o retro pé.
Visualizar o eixo transversal que passa pelos dois maléolos.
A mobilidade da articulação tíbio-fibular  inferior é uma mobilidade conjunta à flexão dorsal da articulação tíbio társica.
É importante salientar que a superfície troclear astragaliana corresponde a uma superfície inversamente conformada, na superfície inferior do pilão tibial.
As duas faces laterais da polia do astrágalo  são mantidas pelos maléolos com diferenças: o externo é mais volumoso do que o interno, localizado mais inferior  e posterior em relação ao maléolo interno.
Ele funciona como pinça (separação-aproximação dos maléolos). Essa separação é uma “respiração”, permitindo ao tornozelo ganhar amplitude entre duas situações de carga.
Refazer a ação combinada dos movimentos dos maléolos (separação maleolar) associados à rotação axial do maléolo externo e movimentos verticais da fíbula. Na flexão, maléolo externo se afasta, sobe ligeiramente e gira sobre si mesma, sentido de rotação interna. Na extensão, ele aproxima, desce e faz ligeira rotação externa.
A amplitude dos movimentos de flexão- extensão esta determinada pelo desenvolvimento das superfícies articulares com amplitude global de 70° a 80°. É sabido que o desenvolvimento da polia astragaliana é maior para trás que para frente, levando ao predomínio da extensão sobre a flexão.
Construir a presença do astrágalo, osso singular localizado no ponto mais proeminente da parte posterior do tarso, com função de distribuir o peso do corpo nas 3 direções (para trás, para adiante e para dentro, e para adiante e para fora). As  forças exercidas sobre o conjunto do pé trabalham em compressão, não tem nenhuma inserção muscular  sendo coberto por superfícies articulares e inserções ligamentares. Todos os tendões musculares formam um “sistema de marionetes”, periarticular, muito adaptado à gestão espacial do retro-pé.
Trata-se de uma face inferior convexa móvel sob uma face côncava fica.
Construir a forma da articulação sub astragaliana e sua relação com calcâneo, assinalando a presença dos potentes ligamentos curtos que suportam força durante a marcha.
Realizar movimentos espiróides , movimentos de torção e circundação na região do tornozelo, sinalizando a função dos mesmos como equalizadores da tensão muscular.

FONTE: Revista Olhar GDS    N° 02    ANO 2008